Este blog serve essencialmente para partilhar as diversificadas temáticas que vão sendo discutidas e debatidas em aula. Servirá também para lançar algumas discussões, opiniões e alguns desafios a quem partilha o mesmo "mundo" da comunicação e do marketing que eu.
quarta-feira, 30 de setembro de 2009
Gestão de Eventos
E MPRESA
V IABILIDADE
E STRATÉGIA
N OTORIEDADE
T ARGET
O BJECTIVOS
S TAKEHOLDERS
O evento é, desde há pouco mais de uma década, uma das muitas ferramentas de um plano de marketing, quer se trate de um acontecimento institucional ou comercial.
As empresas em geral e os marketeers em particular, já se aperceberam de que actualmente existem meios alternativos tão ou mais eficazes que a comunicação clássica, como é o caso das acções below-the-line, onde o contacto é directo e orientado para os clientes e os resultados praticamente imediatos, pois reflectem-se positivamente em termos de notoriedade da marca e consequentemente de vendas e reconhecimento do público alvo.
Devido ao seu sucesso e eficácia na passagem de mensagem, eventos que antes tinham uma finalidade institucional, passam a ter também uma finalidade financeira. Directa ou indirectamente, isso reflectiu-se no mercado, aumentando a frequência e diversidade destas acções. A dimensão desta ferramenta cresceu de tal forma, que hoje a alocação de uma grande fatia do budget de comunicação de muitas empresas incide sobre este tipo de acção, por forma a cumprir objectivos estratégicos potenciando o seu investimento de uma forma eficaz junto dos seus públicos.
De uma maneira geral e para percebermos então afinal o que se ganha com a organização de um evento, podemos antes falar de uma forma muito geral sobre os benefícios que nos trazem, como podemos classifica-los e o que se pode fazer em termos de eventos.
( continua )
sábado, 26 de setembro de 2009
sexta-feira, 11 de setembro de 2009
Workaholic x Worklover
Viciados em trabalho versus apaixonados pelo trabalho. Esta talvez seja a principal e mais visível diferença entre workaholics e worklovers. No primeiro caso, o profissional pode passar mais de 12 horas seguidas trabalhando, sem se importar com a ausência em casa ou com outros compromissos, e achar absolutamente normal estar sempre stressado e com a cabeça nos negócios da empresa. Já os worklovers amam o que fazem, dedicam-se à actividade com verdadeira paixão, mas nem por isso se excluem de outras áreas da vida.
“O Worklover é um apaixonado pelo trabalho, e por isso tem uma disposição muito diferente do workaholic, que é aquele que foge da vida pelo trabalho, que tenta esconder-se dos problemas atrás dos papéis do escritório. O worklover envolve-se no que faz, mas não trabalha necessariamente 15 horas por dia - o que se for preciso também faz com satisfação”, explica Wanderley Codo, coordenador do Laboratório de Psicologia do Trabalho da Universidade de Brasília, que depois de anos de estudos e pesquisas chegou a esse perfil de profissional.
Perigo: chefe workaholic
Sempre agitado, com trabalhos intermináveis e exigente, o workaholic, principalmente quando ocupa um cargo de gestão, tende a não se acostumar com o dia-a-dia normal dos outros profissionais e quer de todos o mesmo nível de comprometimento com o trabalho que ele tem, o que em sua cabeça significa trabalhar, trabalhar e trabalhar, esquecendo da vida. “Ele acha que todos precisam ser como ele - ficar na empresa muito além do horário, levar trabalho pra casa, respirar relatórios. E considera falta de comprometimento qualquer comportamento que seja diferente do seu”, afirma Maira Habimorad, diretora da DMRH.
Mas isso acontece inconscientemente. Segundo a consultora da DBM, Irene Azevedo, a maioria dos workaholics não se vê dessa maneira e poucas vezes percebe que está excedendo o limite de trabalho. “Normalmente ele não percebe que está trabalhando mais do que o normal e por isso mesmo passa a exigir que a equipe ande no mesmo ritmo acelerado e compulsivo que ele”, explica Irene.
Trabalho prazeroso
Remuneração, status, mercado - estes são pontos analisados por muitos antes da escolha da profissão. O erro acontece quando a pessoa, ainda jovem, esquece de avaliar e colocar peso importante no quesito satisfação, prazer. Com o tempo, o profissional percebe o quanto isso faz diferença na carreira.
“O trabalho é a única actividade exclusivamente humana, é portanto fonte de muito prazer a partir do momento que constrói uma identidade. Então, quando o trabalho não significa nada para a pessoa, não realiza”, avalia Codo.
Será que você é?
Ser um worklover, ok. Apesar de, às vezes, também trabalhar um pouco além da conta, tem boa qualidade de vida, alimenta outras sectores da vida e não centraliza a vida no trabalho, pelo contrário, faz dele mais uma área de realização. Mas ser um workaholic, aí sim é preocupante, mais até do que possa parecer. Fazer do trabalho o centro e o único motivo da vida, não é bom para ninguém. “Qualquer pessoa que perde a noção de todas as dimensões que a vida abrange, precisa de ajuda para visualizar a vida com mais clareza”, garante Irene.
Pare e pense. Quantas horas você trabalha por dia? Está constantemente a deixar outras áreas da vida de lado? Costuma desmarcar compromissos pessoais devido a questões de trabalho? É chamado à razão pela ausência em família? Fica mais tempo na empresa do que o horário normal todos os dias? Leva trabalho para casa?
Se respondeu sim para mais de uma dessas perguntas, cuidado, você pode ser um workaholic. “Nesse caso, procure ajuda - um coach, uma terapia. É necessário ver a vida como um todo e colocar o trabalho no espaço que lhe cabe e não fazer com que ele preencha todo o resto. É preciso tomar consciência de tudo que está deixando de lado”, finaliza Irene.
“O Worklover é um apaixonado pelo trabalho, e por isso tem uma disposição muito diferente do workaholic, que é aquele que foge da vida pelo trabalho, que tenta esconder-se dos problemas atrás dos papéis do escritório. O worklover envolve-se no que faz, mas não trabalha necessariamente 15 horas por dia - o que se for preciso também faz com satisfação”, explica Wanderley Codo, coordenador do Laboratório de Psicologia do Trabalho da Universidade de Brasília, que depois de anos de estudos e pesquisas chegou a esse perfil de profissional.
Perigo: chefe workaholic
Sempre agitado, com trabalhos intermináveis e exigente, o workaholic, principalmente quando ocupa um cargo de gestão, tende a não se acostumar com o dia-a-dia normal dos outros profissionais e quer de todos o mesmo nível de comprometimento com o trabalho que ele tem, o que em sua cabeça significa trabalhar, trabalhar e trabalhar, esquecendo da vida. “Ele acha que todos precisam ser como ele - ficar na empresa muito além do horário, levar trabalho pra casa, respirar relatórios. E considera falta de comprometimento qualquer comportamento que seja diferente do seu”, afirma Maira Habimorad, diretora da DMRH.
Mas isso acontece inconscientemente. Segundo a consultora da DBM, Irene Azevedo, a maioria dos workaholics não se vê dessa maneira e poucas vezes percebe que está excedendo o limite de trabalho. “Normalmente ele não percebe que está trabalhando mais do que o normal e por isso mesmo passa a exigir que a equipe ande no mesmo ritmo acelerado e compulsivo que ele”, explica Irene.
Trabalho prazeroso
Remuneração, status, mercado - estes são pontos analisados por muitos antes da escolha da profissão. O erro acontece quando a pessoa, ainda jovem, esquece de avaliar e colocar peso importante no quesito satisfação, prazer. Com o tempo, o profissional percebe o quanto isso faz diferença na carreira.
“O trabalho é a única actividade exclusivamente humana, é portanto fonte de muito prazer a partir do momento que constrói uma identidade. Então, quando o trabalho não significa nada para a pessoa, não realiza”, avalia Codo.
Será que você é?
Ser um worklover, ok. Apesar de, às vezes, também trabalhar um pouco além da conta, tem boa qualidade de vida, alimenta outras sectores da vida e não centraliza a vida no trabalho, pelo contrário, faz dele mais uma área de realização. Mas ser um workaholic, aí sim é preocupante, mais até do que possa parecer. Fazer do trabalho o centro e o único motivo da vida, não é bom para ninguém. “Qualquer pessoa que perde a noção de todas as dimensões que a vida abrange, precisa de ajuda para visualizar a vida com mais clareza”, garante Irene.
Pare e pense. Quantas horas você trabalha por dia? Está constantemente a deixar outras áreas da vida de lado? Costuma desmarcar compromissos pessoais devido a questões de trabalho? É chamado à razão pela ausência em família? Fica mais tempo na empresa do que o horário normal todos os dias? Leva trabalho para casa?
Se respondeu sim para mais de uma dessas perguntas, cuidado, você pode ser um workaholic. “Nesse caso, procure ajuda - um coach, uma terapia. É necessário ver a vida como um todo e colocar o trabalho no espaço que lhe cabe e não fazer com que ele preencha todo o resto. É preciso tomar consciência de tudo que está deixando de lado”, finaliza Irene.
Como planear uma campanha de e-Marketing
Passo 1 - Conhecer os instrumentos e a terminologia
Passo 2 - Traçar objectivos
Passo 3 - Analisar a situação
Passo 4 - Determinar os recursos necessários
Passo 5 - Elaborar o plano para a campanha de e-Marketing
Passo 6 - Controlar e medir
Introdução
Cada variante de marketing tem regras próprias, devido à natureza dos meios pelos quais se canalizam as mensagens e à forma como o consumidor final lida com os suportes que as carregam. No marketing directo, os consumidores recebem um panfleto, um catálogo ou um brinde. Mas se contactarem a empresa e esta não conseguir responder às expectativas criadas pela mensagem, os potenciais clientes podem-se sentir enganados e muito dificilmente regressam. O mesmo ocorre no e-marketing. Sem uma presença cuidada online, dificilmente se poderá avançar com uma campanha eficaz.
Passo 1 - Conhecer os instrumentos e a terminologia
Instrumentos
Antes de investir na concepção de um website ou em comunicação para o promover, é essencial conhecer os instrumentos que o e-marketing disponibiliza. Tendo conhecimento sobre a natureza de cada um, poderá mais tarde seleccionar os que mais poderão interessar à empresa:
website - o website da empresa é o grande pilar do e-marketing. É onde assenta a estratégia da comunicação online.
Pode ser um:
site institucional - dando a conhecer a empresa, produtos e serviços, servindo como montra ou catálogo interactivo e como ponto de contacto com clientes ou possíveis clientes.
site comercial - onde além de toda a informação institucional, a empresa poderá comercializar os seus bens e serviços directamente com os seus clientes (e potenciais clientes).
Independentemente da campanha que realizar é essencial que, em termos gráficos e conteúdo da mensagem, esta seja homogénea com o site e que a empresa tenha real capacidade de resposta caso receba um fluxo muito grande de contactos/encomendas.
Qualquer acção de comunicação que realize online, terá como fim conduzir o potencial cliente ao website, onde concretizará ou não os objectivos iniciais da comunicação. Se pretender comercializar para fora do país, é importante garantir a tradução do site para outras línguas.
e-mail - o e-mail é o instrumento que permite personalizar a 100% o contacto com o cliente. Tal como uma carta, este é um instrumento de comunicação directa e a sua aplicação pode servir para:
a recepção de questões/sugestões - que poderão servir para incluir no website ou então;
o envio de publicidade e promoções (e-mail marketing) - a clientes e/ou potenciais clientes, recorrendo à base de dados interna, compra de base de dados a outrem ou contratação de serviços de empresas para o efeito;
o envio de uma newsletter - mensagem de e-mail enviada para um conjunto de utilizadores com o mesmo perfil de interesses, com o fim de divulgar informações sobre a entidade emissora ou sobre assuntos que com esta se relacionem;
a gestão de mailing lists - as mailing lists são listas de e-mail temáticas para a troca de informação, onde uma série de indivíduos, que tome conhecimento da sua existência, poderá considerá-la útil quer pela qualidade de informação que nela é veiculada, quer pelo interesse sobre a temática. Existem mailing lists para quase qualquer tema que se possa imaginar. Este instrumento aplicado a uma empresa, por exemplo, poderá ser utilizado para debater questões técnicas ou temas inerentes a um determinado sector de actividade;
personalizar - para personalizar a comunicação individual com os clientes, ou com um grupo de clientes interessados em receber o mesmo tipo de informação.
Newsgroups - os newsgroups assemelham-se às mailing lists, mas recorrem essencialmente ao uso de um programa/aplicação;
Motores de busca - são uma ferramenta de pesquisa que indexa as webpages de websites registados. O seu modo de funcionamento assenta no uso de palavras-chave (keywords) relacionadas com a informação que se pretende encontrar;
Banners - área rectangular que publicita uma marca num site. A finalidade é cativar o utilizador a clicar na imagem que o redireccionará para a página da empresa anunciante;
Affiliate programs - acordos com um ou vários websites para troca de tráfego (potenciais clientes), recorrendo a banners ou links estrategicamente posicionados no site. Geralmente, em troca, recebe-se uma percentagem (definida entre ambas as partes) dos resultados gerados com o envio de tráfego;
Pop-up - janela com a imagem e mensagem publicitária que se abre automaticamente sem ser necessária a intervenção do utilizador. Dependendo da mensagem e dimensão, dependerá o efeito no utilizador. É necessário ter cuidado com este instrumento, pois pode ser visto como invasivo se surgir de forma constante (o utilizador fechar a janela por não lhe interessar a mensagem e esta continuar a aparecer vezes sem conta);
Chat - espaço num site para comunicar online em tempo real e com diversos utilizadores em simultâneo, havendo a possibilidade de travar diálogos privados com um ou mais utilizadores;
IRC - Internet Relay Chat, trata-se de uma ferramenta de comunicação que também permite conversações em tempo real entre duas ou mais pessoas ligadas ao mesmo tempo à internet. Para este, é necessário recorrer a uma aplicação. Os utilizadores dividem-se por temas de interesse em cada canal/sala onde ocorrem os diálogos.
Terminologia
Tal como noutros meios, também existe terminologia para a medição da comunicação online. Conhecê-los será útil não só para determinar a eficácia dos instrumentos utilizados como para negociar com as empresas/parceiros do seu projecto online:
audiência - conjunto de utilizadores que frequentemente consultam um website;
clickthrough - o acto de clicar num banner ou outro anúncio, que leva o utilizador para o site do anunciante;
CTR (Clickthrough Rate) - taxa de respostas de um anúncio online. Em geral é uma percentagem resultante da divisão do número de clickthroughs pelo número de impressões;
CPM (Custo por Mil) - é o preço pago pelos anunciantes por cada mil visualizações do banner;
impressão/visualização - unidade de medida para a passagem de um banner;
visitante único - indicador que permite verificar a diversidade de utilizadores de um website;
visitas repetidas - indicador que dá o número de visitas realizadas pelo mesmo visitante;
Passo 2 - Traçar objectivos
Agora que conhece os meios que dispõe, trace objectivos para a presença da empresa online. Tenha em conta que estes devem fazer parte da estratégia e dos objectivos do negócio e que a estrutura da empresa (técnica, financeira e humana) será afectada pela estratégia que adoptar. A empresa pretende:
criar um novo canal de vendas que proporcione rentabilidade e retorno à empresa?
gerar mais valor para (potenciais) investidores?
obter e gerir maior notoriedade?
criar/manter uma imagem inovadora?
criação de valor acrescentado no serviço a clientes?
internacionalizar o negócio?
Só dentro dos objectivos da empresa e das respostas a estas questões poderá desenvolver o plano de marketing/comunicação online. Tal como na comunicação offline, a estratégia difere de empresa para empresa e tem de ser concebida à medida das suas necessidades.
Passo 3 - Analisar a situação
Dentro dos objectivos que a empresa pretenderá atingir com a criação e implementação de uma campanha de e-marketing, colocam-se algumas questões.
Entre estas:
determinar o perfil do público-alvo - fornecedores, potenciais investidores/parceiros, clientes, potenciais clientes, funcionários? O nosso público já se encontra na internet?;
avaliar necessidades - avalie as necessidades dos seus público-alvo;
analisar as características - do produto/serviço da empresa e da internet (possibilidades, limitações e capacidades);
implementar o marketing-mix - é possível implementar o marketing-mix por inteiro na comunicação online, ou somente alguns dos seus aspectos?;
comunicar com clientes - comunicar com os nossos clientes actuais via internet, ou não? Utilizaremos a internet com um meio para complementar a comunicação offline? Questione os seus clientes para saber se têm acesso à internet. Se sim, procure saber com que frequência a utilizam e para quê, bem como se preferem ser contactados por carta ou por e-mail. Se não estiverem ligados à internet, tente saber se estão a pensar ligar-se e se sim, quando o tencionam fazer;
procurar potenciais clientes - como já conhece os meios de que dispõe neste espaço para encontrar os seus potenciais, resta utilizar a informação sobre o perfil (por interesses) para determinar todos os espaços, segmentados por temas, onde os poderá encontrar: websites noticiosos ou temáticos, motores de busca, programas de chat, e-mail, newsgroups e/ou mailing lists.
Como a internet se encontra em constante mutação e desenvolvimento, mesmo diário, procure obter informação actualizada através dos órgãos de comunicação social e/ou de empresas de estudos de mercado, sobre as mais recentes novidades e/ou alterações de comportamentos do consumidor online.
Passo 4 - Determinar os recursos necessários
Mesmo sabendo que pode sempre recorrer à contratação de serviços em regime outsource, abrir um novo canal de vendas ou de comunicação implica algumas alterações estruturais na empresa.
Alguns pontos essenciais que deverá ter em conta são:
a estrutura técnica - já dispõe de um software de gestão? De uma base de dados? Como integrar o site, e como canalizar toda a informação para o sistema de informação da empresa da forma mais adequada? Como "garantir" a segurança? O sistema está totalmente inhouse, recorrerá ao alojamento da informação num ISP (Internet Service Provider) ou num ASP (Application Service Provider)? Dispõe de pessoal técnico para implementar ou responsabilizar-se pela manutenção do sistema?;
o departamento de marketing/comunicação - teremos suficientes recursos humanos nesta área, com tempo e conhecimentos para abraçar a comunicação online? De que meios necessitamos para dar resposta aos clientes? Se tivermos uma grande adesão, teremos capacidade de resposta (linha verde, call center, equipa de comunicação online)?
a logística - que recursos técnicos, humanos e físicos necessitamos para garantir a entrega de bens, serviços/produtos? Contrataremos uma empresa? Enviaremos por CTT? Temos espaço suficiente para armazenar maior volume de produtos? Como gerir um stock de maior dimensão (dentro ou fora da empresa)?
o pagamento - será efectuado no local de entrega, por transferência bancária, cartão de crédito? Qual o meio mais seguro e conveniente para a empresa?
a contabilidade e finanças - a partir de que momento poderemos necessitar de um reforço nos recursos humanos deste departamento?
a formação - se não recorrer ao outsource, os colaboradores da empresa terão necessariamente de adoptar novas metodologias de trabalho. Por isso, há que preparar os recursos humanos para a mudança e garantir que a implementação do comércio electrónico não prejudicará o funcionamento da empresa, quer pela falta de colaboradores, quer pela falta de conhecimentos;
o tempo - de implementação técnica e de formação;
orçamento - quais os custos iniciais de criação do site, de criação e lançamento de uma campanha através de dos diferentes meios disponíveis? Quais os custos de manutenção? Qual o retorno de investimento esperado e em que prazo?
parcerias - necessitamos de formar parcerias?
Deverá garantir que nenhum destes pontos é descurado, sob pena de ocorrerem falhas que possam afectar a imagem e o bom funcionamento da empresa.
Passo 5 - Elaborar o plano para a campanha de e-Marketing
Tendo em conta os aspectos enunciados anteriormente, apresentamos uma sugestão que pretende servir como guia, para o desenvolvimento de um plano de e-marketing:
Definição de objectivos:
institucionais;
detalhados (benefícios tangíveis e intangíveis, factores críticos para o sucesso);
contribuição, ou não, da internet para as actividades promocionais e de vendas;
proposta de valor acrescentado que o site trará ao cliente, face à concorrência;
Posicionamento estratégico:
impacto da internet nos canais de vendas e nas promoções existentes;
impacto da internet na estrutura de mercado e representação necessária;
posicionamento estratégico como resposta ao impacto recebido;
Avaliação da situação actual:
análise interna - de negócio; características da audiência; contribuição do site para as vendas e lucros;
análise externa - envolvente económica; caracterização do mercado e dos clientes; concorrência (ameaças de novos produtos/serviços e presença de novos concorrentes);
Avaliação de oportunidades e ameaças:
posicionamento de mercado e de produto/serviço;
metodologias de criação de valor;
posicionamento no mercado;
panorama das funções de marketing;
Parcerias:
Promoção;
Distribuição;
Técnicas;
Desenvolvimento;
Política de comunicação online:
Objectivos;
Público-alvo;
Como e em quanto tempo;
Como manter (quem mantém o quê e como o faz?);
Actividades promocionais e de comunicação
Escolha de canais/instrumentos de comunicação
Medição da eficácia da campanha
Contribuição para os negócios da empresa;
Eficácia de marketing;
Eficácia de e-marketing (medições online: impressões de páginas, número de visitantes; feedback do consumidor; visitas repetidas; registos; número de vendas);
Recursos Necessários
Orçamento;
Calendarização;
Pessoal;
Outsourcing;
Implementação:
Gestão de projecto;
Organização da equipa e atribuição de áreas de responsabilidade;
Avaliação de riscos;
Aspectos legais;
Processo de manutenção e desenvolvimento.
Passo 6 - Controlar e medir
Controlar e medir um plano/campanha de e-Marketing, pode ser uma tarefa tão instantânea e rigorosa quanto as suas necessidades o exigirem. Para controlar deverá medir resultados e compará-los com os objectivos previamente fixados, por forma a monitorar as actividades e agir sempre que os desvios encontrados o justificarem. Para medir, quantitativa e qualitativamente, existem diversas aplicações que se podem dividir em dois grupos:
as que se destinam à medição de desempenho de um site e
as que se destinam à medição de padrões e comportamentos de compra individuais.
O tipo de informações que nos fornecem são:
o número de impressões (visualizações) das diferentes páginas que compõem o website;
o número de impressões das diferentes páginas em diferentes intervalos de tempo;
o número de impressões por domínio (ex: .com, .net, .pt, .br);
o número de impressões por tipo de browser (Internet Explorer, Netscape ou outro);
o número de visitas com origem num determinado grupo de sites - é útil no decorrer da campanha de e-ads que reecaminham os utilizadores para o site da empresa;
o ranking de páginas de saída, que permite identificar as páginas menos populares do site;
os documentos mais consultados e quais os downloads mais efectuados;
o número de visitas ou sessões (por domínio e em diferentes intervalos de tempo).
a duração média das visitas (stickiness);
o número de visitantes únicos;
o número de registos;
o número de e-mails (webmail).
Os resultados da medição sobre os padrões de comportamento de compra individuais, recorrendo a um tratamento estatístico mais complexo, assentam nas informações detalhadas sobre os utilizadores registados online, tais como as informações demográficas, comportamentais e os padrões de compra. Um elevado grau de segmentação da base de dados de clientes, garantindo a realização de campanhas promocionais one-to-one, por recurso ao e-mailing/e-mail marketing. Alguns dos tipos de análises disponibilizadas são:
a análise por categorias: indica os tipos de produtos adquiridos e as quantias dispendidas pelos consumidores. É útil para o desenvolvimento de novas campanhas;
análise do perfil demográfico: permite caracterizar os clientes por categorias (idade, sexo, rendimento, localização, etc.);
análise do estilo de vida: informação obtida com base nos padrões de compra;
análise de padrões transaccionais: quantifica o valor e frequência das compras.
As soluções existentes para efectuar as medições podem ser obtidas de três formas diferentes:
compradas a fabricantes de software;
obtidas grátis através de software opensource;
concebidas inhouse.
Bibliografia
Hortinha, Joaquim; e-Marketing, um guia para a nova economia; Edições Sílabo, Lisboa, 2001
Fellenstein, Craig; Wood, Ron; Exploring E-Commerce, Global E-Business and E-Security; Prentice Hall
Mougayar, Walid; Opening Digital Markets; McGraw-Hill Publishing Company
Autor: PME Negócios
Passo 2 - Traçar objectivos
Passo 3 - Analisar a situação
Passo 4 - Determinar os recursos necessários
Passo 5 - Elaborar o plano para a campanha de e-Marketing
Passo 6 - Controlar e medir
Introdução
Cada variante de marketing tem regras próprias, devido à natureza dos meios pelos quais se canalizam as mensagens e à forma como o consumidor final lida com os suportes que as carregam. No marketing directo, os consumidores recebem um panfleto, um catálogo ou um brinde. Mas se contactarem a empresa e esta não conseguir responder às expectativas criadas pela mensagem, os potenciais clientes podem-se sentir enganados e muito dificilmente regressam. O mesmo ocorre no e-marketing. Sem uma presença cuidada online, dificilmente se poderá avançar com uma campanha eficaz.
Passo 1 - Conhecer os instrumentos e a terminologia
Instrumentos
Antes de investir na concepção de um website ou em comunicação para o promover, é essencial conhecer os instrumentos que o e-marketing disponibiliza. Tendo conhecimento sobre a natureza de cada um, poderá mais tarde seleccionar os que mais poderão interessar à empresa:
website - o website da empresa é o grande pilar do e-marketing. É onde assenta a estratégia da comunicação online.
Pode ser um:
site institucional - dando a conhecer a empresa, produtos e serviços, servindo como montra ou catálogo interactivo e como ponto de contacto com clientes ou possíveis clientes.
site comercial - onde além de toda a informação institucional, a empresa poderá comercializar os seus bens e serviços directamente com os seus clientes (e potenciais clientes).
Independentemente da campanha que realizar é essencial que, em termos gráficos e conteúdo da mensagem, esta seja homogénea com o site e que a empresa tenha real capacidade de resposta caso receba um fluxo muito grande de contactos/encomendas.
Qualquer acção de comunicação que realize online, terá como fim conduzir o potencial cliente ao website, onde concretizará ou não os objectivos iniciais da comunicação. Se pretender comercializar para fora do país, é importante garantir a tradução do site para outras línguas.
e-mail - o e-mail é o instrumento que permite personalizar a 100% o contacto com o cliente. Tal como uma carta, este é um instrumento de comunicação directa e a sua aplicação pode servir para:
a recepção de questões/sugestões - que poderão servir para incluir no website ou então;
o envio de publicidade e promoções (e-mail marketing) - a clientes e/ou potenciais clientes, recorrendo à base de dados interna, compra de base de dados a outrem ou contratação de serviços de empresas para o efeito;
o envio de uma newsletter - mensagem de e-mail enviada para um conjunto de utilizadores com o mesmo perfil de interesses, com o fim de divulgar informações sobre a entidade emissora ou sobre assuntos que com esta se relacionem;
a gestão de mailing lists - as mailing lists são listas de e-mail temáticas para a troca de informação, onde uma série de indivíduos, que tome conhecimento da sua existência, poderá considerá-la útil quer pela qualidade de informação que nela é veiculada, quer pelo interesse sobre a temática. Existem mailing lists para quase qualquer tema que se possa imaginar. Este instrumento aplicado a uma empresa, por exemplo, poderá ser utilizado para debater questões técnicas ou temas inerentes a um determinado sector de actividade;
personalizar - para personalizar a comunicação individual com os clientes, ou com um grupo de clientes interessados em receber o mesmo tipo de informação.
Newsgroups - os newsgroups assemelham-se às mailing lists, mas recorrem essencialmente ao uso de um programa/aplicação;
Motores de busca - são uma ferramenta de pesquisa que indexa as webpages de websites registados. O seu modo de funcionamento assenta no uso de palavras-chave (keywords) relacionadas com a informação que se pretende encontrar;
Banners - área rectangular que publicita uma marca num site. A finalidade é cativar o utilizador a clicar na imagem que o redireccionará para a página da empresa anunciante;
Affiliate programs - acordos com um ou vários websites para troca de tráfego (potenciais clientes), recorrendo a banners ou links estrategicamente posicionados no site. Geralmente, em troca, recebe-se uma percentagem (definida entre ambas as partes) dos resultados gerados com o envio de tráfego;
Pop-up - janela com a imagem e mensagem publicitária que se abre automaticamente sem ser necessária a intervenção do utilizador. Dependendo da mensagem e dimensão, dependerá o efeito no utilizador. É necessário ter cuidado com este instrumento, pois pode ser visto como invasivo se surgir de forma constante (o utilizador fechar a janela por não lhe interessar a mensagem e esta continuar a aparecer vezes sem conta);
Chat - espaço num site para comunicar online em tempo real e com diversos utilizadores em simultâneo, havendo a possibilidade de travar diálogos privados com um ou mais utilizadores;
IRC - Internet Relay Chat, trata-se de uma ferramenta de comunicação que também permite conversações em tempo real entre duas ou mais pessoas ligadas ao mesmo tempo à internet. Para este, é necessário recorrer a uma aplicação. Os utilizadores dividem-se por temas de interesse em cada canal/sala onde ocorrem os diálogos.
Terminologia
Tal como noutros meios, também existe terminologia para a medição da comunicação online. Conhecê-los será útil não só para determinar a eficácia dos instrumentos utilizados como para negociar com as empresas/parceiros do seu projecto online:
audiência - conjunto de utilizadores que frequentemente consultam um website;
clickthrough - o acto de clicar num banner ou outro anúncio, que leva o utilizador para o site do anunciante;
CTR (Clickthrough Rate) - taxa de respostas de um anúncio online. Em geral é uma percentagem resultante da divisão do número de clickthroughs pelo número de impressões;
CPM (Custo por Mil) - é o preço pago pelos anunciantes por cada mil visualizações do banner;
impressão/visualização - unidade de medida para a passagem de um banner;
visitante único - indicador que permite verificar a diversidade de utilizadores de um website;
visitas repetidas - indicador que dá o número de visitas realizadas pelo mesmo visitante;
Passo 2 - Traçar objectivos
Agora que conhece os meios que dispõe, trace objectivos para a presença da empresa online. Tenha em conta que estes devem fazer parte da estratégia e dos objectivos do negócio e que a estrutura da empresa (técnica, financeira e humana) será afectada pela estratégia que adoptar. A empresa pretende:
criar um novo canal de vendas que proporcione rentabilidade e retorno à empresa?
gerar mais valor para (potenciais) investidores?
obter e gerir maior notoriedade?
criar/manter uma imagem inovadora?
criação de valor acrescentado no serviço a clientes?
internacionalizar o negócio?
Só dentro dos objectivos da empresa e das respostas a estas questões poderá desenvolver o plano de marketing/comunicação online. Tal como na comunicação offline, a estratégia difere de empresa para empresa e tem de ser concebida à medida das suas necessidades.
Passo 3 - Analisar a situação
Dentro dos objectivos que a empresa pretenderá atingir com a criação e implementação de uma campanha de e-marketing, colocam-se algumas questões.
Entre estas:
determinar o perfil do público-alvo - fornecedores, potenciais investidores/parceiros, clientes, potenciais clientes, funcionários? O nosso público já se encontra na internet?;
avaliar necessidades - avalie as necessidades dos seus público-alvo;
analisar as características - do produto/serviço da empresa e da internet (possibilidades, limitações e capacidades);
implementar o marketing-mix - é possível implementar o marketing-mix por inteiro na comunicação online, ou somente alguns dos seus aspectos?;
comunicar com clientes - comunicar com os nossos clientes actuais via internet, ou não? Utilizaremos a internet com um meio para complementar a comunicação offline? Questione os seus clientes para saber se têm acesso à internet. Se sim, procure saber com que frequência a utilizam e para quê, bem como se preferem ser contactados por carta ou por e-mail. Se não estiverem ligados à internet, tente saber se estão a pensar ligar-se e se sim, quando o tencionam fazer;
procurar potenciais clientes - como já conhece os meios de que dispõe neste espaço para encontrar os seus potenciais, resta utilizar a informação sobre o perfil (por interesses) para determinar todos os espaços, segmentados por temas, onde os poderá encontrar: websites noticiosos ou temáticos, motores de busca, programas de chat, e-mail, newsgroups e/ou mailing lists.
Como a internet se encontra em constante mutação e desenvolvimento, mesmo diário, procure obter informação actualizada através dos órgãos de comunicação social e/ou de empresas de estudos de mercado, sobre as mais recentes novidades e/ou alterações de comportamentos do consumidor online.
Passo 4 - Determinar os recursos necessários
Mesmo sabendo que pode sempre recorrer à contratação de serviços em regime outsource, abrir um novo canal de vendas ou de comunicação implica algumas alterações estruturais na empresa.
Alguns pontos essenciais que deverá ter em conta são:
a estrutura técnica - já dispõe de um software de gestão? De uma base de dados? Como integrar o site, e como canalizar toda a informação para o sistema de informação da empresa da forma mais adequada? Como "garantir" a segurança? O sistema está totalmente inhouse, recorrerá ao alojamento da informação num ISP (Internet Service Provider) ou num ASP (Application Service Provider)? Dispõe de pessoal técnico para implementar ou responsabilizar-se pela manutenção do sistema?;
o departamento de marketing/comunicação - teremos suficientes recursos humanos nesta área, com tempo e conhecimentos para abraçar a comunicação online? De que meios necessitamos para dar resposta aos clientes? Se tivermos uma grande adesão, teremos capacidade de resposta (linha verde, call center, equipa de comunicação online)?
a logística - que recursos técnicos, humanos e físicos necessitamos para garantir a entrega de bens, serviços/produtos? Contrataremos uma empresa? Enviaremos por CTT? Temos espaço suficiente para armazenar maior volume de produtos? Como gerir um stock de maior dimensão (dentro ou fora da empresa)?
o pagamento - será efectuado no local de entrega, por transferência bancária, cartão de crédito? Qual o meio mais seguro e conveniente para a empresa?
a contabilidade e finanças - a partir de que momento poderemos necessitar de um reforço nos recursos humanos deste departamento?
a formação - se não recorrer ao outsource, os colaboradores da empresa terão necessariamente de adoptar novas metodologias de trabalho. Por isso, há que preparar os recursos humanos para a mudança e garantir que a implementação do comércio electrónico não prejudicará o funcionamento da empresa, quer pela falta de colaboradores, quer pela falta de conhecimentos;
o tempo - de implementação técnica e de formação;
orçamento - quais os custos iniciais de criação do site, de criação e lançamento de uma campanha através de dos diferentes meios disponíveis? Quais os custos de manutenção? Qual o retorno de investimento esperado e em que prazo?
parcerias - necessitamos de formar parcerias?
Deverá garantir que nenhum destes pontos é descurado, sob pena de ocorrerem falhas que possam afectar a imagem e o bom funcionamento da empresa.
Passo 5 - Elaborar o plano para a campanha de e-Marketing
Tendo em conta os aspectos enunciados anteriormente, apresentamos uma sugestão que pretende servir como guia, para o desenvolvimento de um plano de e-marketing:
Definição de objectivos:
institucionais;
detalhados (benefícios tangíveis e intangíveis, factores críticos para o sucesso);
contribuição, ou não, da internet para as actividades promocionais e de vendas;
proposta de valor acrescentado que o site trará ao cliente, face à concorrência;
Posicionamento estratégico:
impacto da internet nos canais de vendas e nas promoções existentes;
impacto da internet na estrutura de mercado e representação necessária;
posicionamento estratégico como resposta ao impacto recebido;
Avaliação da situação actual:
análise interna - de negócio; características da audiência; contribuição do site para as vendas e lucros;
análise externa - envolvente económica; caracterização do mercado e dos clientes; concorrência (ameaças de novos produtos/serviços e presença de novos concorrentes);
Avaliação de oportunidades e ameaças:
posicionamento de mercado e de produto/serviço;
metodologias de criação de valor;
posicionamento no mercado;
panorama das funções de marketing;
Parcerias:
Promoção;
Distribuição;
Técnicas;
Desenvolvimento;
Política de comunicação online:
Objectivos;
Público-alvo;
Como e em quanto tempo;
Como manter (quem mantém o quê e como o faz?);
Actividades promocionais e de comunicação
Escolha de canais/instrumentos de comunicação
Medição da eficácia da campanha
Contribuição para os negócios da empresa;
Eficácia de marketing;
Eficácia de e-marketing (medições online: impressões de páginas, número de visitantes; feedback do consumidor; visitas repetidas; registos; número de vendas);
Recursos Necessários
Orçamento;
Calendarização;
Pessoal;
Outsourcing;
Implementação:
Gestão de projecto;
Organização da equipa e atribuição de áreas de responsabilidade;
Avaliação de riscos;
Aspectos legais;
Processo de manutenção e desenvolvimento.
Passo 6 - Controlar e medir
Controlar e medir um plano/campanha de e-Marketing, pode ser uma tarefa tão instantânea e rigorosa quanto as suas necessidades o exigirem. Para controlar deverá medir resultados e compará-los com os objectivos previamente fixados, por forma a monitorar as actividades e agir sempre que os desvios encontrados o justificarem. Para medir, quantitativa e qualitativamente, existem diversas aplicações que se podem dividir em dois grupos:
as que se destinam à medição de desempenho de um site e
as que se destinam à medição de padrões e comportamentos de compra individuais.
O tipo de informações que nos fornecem são:
o número de impressões (visualizações) das diferentes páginas que compõem o website;
o número de impressões das diferentes páginas em diferentes intervalos de tempo;
o número de impressões por domínio (ex: .com, .net, .pt, .br);
o número de impressões por tipo de browser (Internet Explorer, Netscape ou outro);
o número de visitas com origem num determinado grupo de sites - é útil no decorrer da campanha de e-ads que reecaminham os utilizadores para o site da empresa;
o ranking de páginas de saída, que permite identificar as páginas menos populares do site;
os documentos mais consultados e quais os downloads mais efectuados;
o número de visitas ou sessões (por domínio e em diferentes intervalos de tempo).
a duração média das visitas (stickiness);
o número de visitantes únicos;
o número de registos;
o número de e-mails (webmail).
Os resultados da medição sobre os padrões de comportamento de compra individuais, recorrendo a um tratamento estatístico mais complexo, assentam nas informações detalhadas sobre os utilizadores registados online, tais como as informações demográficas, comportamentais e os padrões de compra. Um elevado grau de segmentação da base de dados de clientes, garantindo a realização de campanhas promocionais one-to-one, por recurso ao e-mailing/e-mail marketing. Alguns dos tipos de análises disponibilizadas são:
a análise por categorias: indica os tipos de produtos adquiridos e as quantias dispendidas pelos consumidores. É útil para o desenvolvimento de novas campanhas;
análise do perfil demográfico: permite caracterizar os clientes por categorias (idade, sexo, rendimento, localização, etc.);
análise do estilo de vida: informação obtida com base nos padrões de compra;
análise de padrões transaccionais: quantifica o valor e frequência das compras.
As soluções existentes para efectuar as medições podem ser obtidas de três formas diferentes:
compradas a fabricantes de software;
obtidas grátis através de software opensource;
concebidas inhouse.
Bibliografia
Hortinha, Joaquim; e-Marketing, um guia para a nova economia; Edições Sílabo, Lisboa, 2001
Fellenstein, Craig; Wood, Ron; Exploring E-Commerce, Global E-Business and E-Security; Prentice Hall
Mougayar, Walid; Opening Digital Markets; McGraw-Hill Publishing Company
Autor: PME Negócios
Vantagens e desvantagens dos vários meios publicitários
Ponto 1 - Vantagens e desvantagens dos meios publicitários
Ponto 2 - Meios de controlo
Introdução
A sua empresa tem tudo preparado para entrar no mercado com um novo produto. A ideia é boa e a probabilidade de sucesso é alta. Mas agora falta o mais importante: mostrar ao público o que é. E o primeiro passo é preparar uma campanha de marketing e publicidade. Será esta campanha que vai ditar, em boa parte, o êxito pretendido. Nenhum dos meios que a seguir se apresentam pode ser encarado de forma semelhante, uma vez que todos possuem características e objectivos distintos. É fundamental adequar o meio ao objectivo pretendido.
Ponto 1 - Vantagens e desvantagens dos meios publicitários
Televisão
Vantagens
Meio audiovisual de grande impacto;
Elevada eficácia com custo de contacto muito baixo;
Excelente veículo para a demonstração do produto;
Possibilita a cobertura a nível nacional, elevados níveis de qualidade e de penetração em todos os segmentos da população
Grande flexibilidade: permite a selecção de vários períodos horários em programas distintos, com diferentes durações e sob a forma de patrocínio;
Resultados rápidos em termos de cobertura e impacto.
Desvantagens
O tempo de vida de um spot televisivo é curto;
Elevados custos de produção;
Necessidade de orçamento elevado para um impacto mínimo;
Obriga a um planeamento a longo prazo devido à saturação publicitária do meio;
Dificuldade em alcançar um target muito específico.
Imprensa
Vantagens
Cobertura a nível nacional;
Maior tempo de exposição da comunicação ao alvo;
Possibilidade de contacto directo com o público;
Grande flexibilidade em termos de regionalização, possibilidade de segmentação e variedade de formatos e localizações;
Possibilidade de utilizar o receptor como veículo informativo;
Não exige um orçamento elevado para um mínimo de impacto.
Desvantagens
Elevada repetição implica custos elevados;
A fidelidade da audiência obriga a uma maior diversificação de suportes seleccionados para garantir um mínimo de cobertura;
Elevado custo por contacto;
Obriga a um planeamento a longo prazo devido à saturação publicitária e condicionamentos de ordem técnica:
Baixos índices de cobertura em alguns segmentos da população.
Rádio
Vantagens
Custo por contacto muito baixo;
Timings de produção curtos;
Permite uma rápida concretização do planeamento devido à não saturação publicitária da maior parte dos suportes e características técnicas;
Meio flexível que permite segmentar o público-alvo, "regionalizar", estar presente em várias durações e períodos horários específicos;
Possibilita a obtenção de elevados índices de repetição;
Elevada capacidade de exploração musical;
Excelente meio no que respeita ao contacto directo com o público.
Desvantagens
Fraca demonstração e identificação com o produto;
Proporciona níveis de cobertura muito baixos;
Os elevados níveis de repetição provocam o rápido esgotamento da comunicação utilizada
Outdoor
Vantagens
Obtém elevados níveis de repetição;
Não requer uma atitude de recepção do consumidor para entrar em contacto com ele;
Excelente meio reminder da comunicação utilizada noutros meios, o que reforça os níveis de notoriedade;
Grande flexibilidade em termos de regionalização, dimensão e forma (cartazes, painéis rotativos ou spectacolor, zepelins, etc.).
Desvantagens
Elevados custos de produção;
Exige um planeamento a longo prazo devido aos necessidades técnicas de produção;
Meio fraco para veiculação de mensagens publicitárias sofisticadas.
Direct Marketing
Vantagens
Possibilidade de contacto directo e personalizado com o público-alvo;
Elevada possibilidade de segmentação do alvo a atingir;
A eficácia nos resultados obtidos consegue-se através da utilização de técnicas específicas de comunicação.
Desvantagens
Escolha limitada dos alvos a atingir;
Condicionamentos técnicos de produção obrigam a um planeamento a longo prazo;
Grandes lacunas de listagens em alguns segmentos populacionais.
Internet
Vantagens
Possibilidade de segmentação a nível comportamental;
Possibilidade de comunicação interactiva;
Rápida evolução ao nível de penetração;
No futuro haverá a possibilidade de identificar em pormenor cada contacto.
Desvantagens
Ausência de dados rigorosos de audiência;
Fraco nível de penetração.
Cinema
Vantagens
Meio de grande impacto;
Proximidade da possibilidade do consumo;
Possibilidade de presença não tradicional (corredores, átrios);
Predisposição favorável do alvo.
Desvantagens
Fraco nível de penetração;
Níveis de repetição muito baixos.
Ponto 2 - Meios de controlo
Estes meios são fundamentais para perceber até que ponto a mensagem "passou". Os estudos de audiência "medem" o conjunto dos indivíduos que contactam com um suporte publicitário ou o hábito de um alvo determinado ver/ler/ouvir determinado suporte ou meio. Existem várias formas de medir a audiência. Nos estudos tradicionais, a audiência é obtida através de um inquérito por entrevista. No caso da televisão, a audiência é registada em contínuo através da audimetria, ou seja, em vez da tradicional entrevista, este sistema baseia-se num microprocessador instalado nos lares de amostra, que está ligado ao televisor. Este, por sua vez, recolhe a informação do televisor e, através de uma linha telefónica, envia os dados para um centro de cálculo que os processa imediatamente. A activação do audímetro é feita individualmente por cada membro do agregado familiar, que possui um telecomando que é utilizado sempre que se inicia., altera ou finaliza a assistência da televisão.
Autor: PME Negócios
Ponto 2 - Meios de controlo
Introdução
A sua empresa tem tudo preparado para entrar no mercado com um novo produto. A ideia é boa e a probabilidade de sucesso é alta. Mas agora falta o mais importante: mostrar ao público o que é. E o primeiro passo é preparar uma campanha de marketing e publicidade. Será esta campanha que vai ditar, em boa parte, o êxito pretendido. Nenhum dos meios que a seguir se apresentam pode ser encarado de forma semelhante, uma vez que todos possuem características e objectivos distintos. É fundamental adequar o meio ao objectivo pretendido.
Ponto 1 - Vantagens e desvantagens dos meios publicitários
Televisão
Vantagens
Meio audiovisual de grande impacto;
Elevada eficácia com custo de contacto muito baixo;
Excelente veículo para a demonstração do produto;
Possibilita a cobertura a nível nacional, elevados níveis de qualidade e de penetração em todos os segmentos da população
Grande flexibilidade: permite a selecção de vários períodos horários em programas distintos, com diferentes durações e sob a forma de patrocínio;
Resultados rápidos em termos de cobertura e impacto.
Desvantagens
O tempo de vida de um spot televisivo é curto;
Elevados custos de produção;
Necessidade de orçamento elevado para um impacto mínimo;
Obriga a um planeamento a longo prazo devido à saturação publicitária do meio;
Dificuldade em alcançar um target muito específico.
Imprensa
Vantagens
Cobertura a nível nacional;
Maior tempo de exposição da comunicação ao alvo;
Possibilidade de contacto directo com o público;
Grande flexibilidade em termos de regionalização, possibilidade de segmentação e variedade de formatos e localizações;
Possibilidade de utilizar o receptor como veículo informativo;
Não exige um orçamento elevado para um mínimo de impacto.
Desvantagens
Elevada repetição implica custos elevados;
A fidelidade da audiência obriga a uma maior diversificação de suportes seleccionados para garantir um mínimo de cobertura;
Elevado custo por contacto;
Obriga a um planeamento a longo prazo devido à saturação publicitária e condicionamentos de ordem técnica:
Baixos índices de cobertura em alguns segmentos da população.
Rádio
Vantagens
Custo por contacto muito baixo;
Timings de produção curtos;
Permite uma rápida concretização do planeamento devido à não saturação publicitária da maior parte dos suportes e características técnicas;
Meio flexível que permite segmentar o público-alvo, "regionalizar", estar presente em várias durações e períodos horários específicos;
Possibilita a obtenção de elevados índices de repetição;
Elevada capacidade de exploração musical;
Excelente meio no que respeita ao contacto directo com o público.
Desvantagens
Fraca demonstração e identificação com o produto;
Proporciona níveis de cobertura muito baixos;
Os elevados níveis de repetição provocam o rápido esgotamento da comunicação utilizada
Outdoor
Vantagens
Obtém elevados níveis de repetição;
Não requer uma atitude de recepção do consumidor para entrar em contacto com ele;
Excelente meio reminder da comunicação utilizada noutros meios, o que reforça os níveis de notoriedade;
Grande flexibilidade em termos de regionalização, dimensão e forma (cartazes, painéis rotativos ou spectacolor, zepelins, etc.).
Desvantagens
Elevados custos de produção;
Exige um planeamento a longo prazo devido aos necessidades técnicas de produção;
Meio fraco para veiculação de mensagens publicitárias sofisticadas.
Direct Marketing
Vantagens
Possibilidade de contacto directo e personalizado com o público-alvo;
Elevada possibilidade de segmentação do alvo a atingir;
A eficácia nos resultados obtidos consegue-se através da utilização de técnicas específicas de comunicação.
Desvantagens
Escolha limitada dos alvos a atingir;
Condicionamentos técnicos de produção obrigam a um planeamento a longo prazo;
Grandes lacunas de listagens em alguns segmentos populacionais.
Internet
Vantagens
Possibilidade de segmentação a nível comportamental;
Possibilidade de comunicação interactiva;
Rápida evolução ao nível de penetração;
No futuro haverá a possibilidade de identificar em pormenor cada contacto.
Desvantagens
Ausência de dados rigorosos de audiência;
Fraco nível de penetração.
Cinema
Vantagens
Meio de grande impacto;
Proximidade da possibilidade do consumo;
Possibilidade de presença não tradicional (corredores, átrios);
Predisposição favorável do alvo.
Desvantagens
Fraco nível de penetração;
Níveis de repetição muito baixos.
Ponto 2 - Meios de controlo
Estes meios são fundamentais para perceber até que ponto a mensagem "passou". Os estudos de audiência "medem" o conjunto dos indivíduos que contactam com um suporte publicitário ou o hábito de um alvo determinado ver/ler/ouvir determinado suporte ou meio. Existem várias formas de medir a audiência. Nos estudos tradicionais, a audiência é obtida através de um inquérito por entrevista. No caso da televisão, a audiência é registada em contínuo através da audimetria, ou seja, em vez da tradicional entrevista, este sistema baseia-se num microprocessador instalado nos lares de amostra, que está ligado ao televisor. Este, por sua vez, recolhe a informação do televisor e, através de uma linha telefónica, envia os dados para um centro de cálculo que os processa imediatamente. A activação do audímetro é feita individualmente por cada membro do agregado familiar, que possui um telecomando que é utilizado sempre que se inicia., altera ou finaliza a assistência da televisão.
Autor: PME Negócios
terça-feira, 1 de setembro de 2009
Conhecimento em Social Media cada vez mais importante para os novos profissionais de Relações Públicas
De acordo com um novo estudo levado a cabo pelas empresas iPressroom, Korn /Ferry International, em conjunto com a Public Relations Society of America, os futuros profissionais de Relações Públicas (RP) que quiserem singrar na área deverão ter conhecimentos abrangentes sobre as mais recentes ferramentas online (fonte – Marketing Charts).
O inquérito, implementando junto de profissionais de RP envolvidos em processos de selecção, revela-nos que do outro lado do oceano as empresas dão importância a:
82%- conhecimento em media relations tradicional
80%- conhecimento sobre social media
77%- conhecimento de blogging, podcasting e RSS
72%- conhecimento de serviços de micro-blogging como o Twitter
65%- conhecimento sobre SEO
56%- facilidade em produzir Web content
52%- conhecimento sobre social bookmarking
Seria interessante promover um estudo com estas características no mercado português, em agências e Departamentos de Comunicação. Na Guess What | Public Relations os critérios de selecção (ainda) não são tão Net-Rígidos mas na selecção já pesa a respectiva “pegada online” do candidato (blogs, twitters, social media, etc.).
No entanto, uma personalidade curiosa, divertida e atenta à realidade que o rodeia, online e offline, também pode levar o barco a bom porto. E ofertas de almoços ou jantares em restaurantes de sushi não prejudicam o processo de selecção…
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