Este blog serve essencialmente para partilhar as diversificadas temáticas que vão sendo discutidas e debatidas em aula. Servirá também para lançar algumas discussões, opiniões e alguns desafios a quem partilha o mesmo "mundo" da comunicação e do marketing que eu.
quinta-feira, 26 de março de 2009
O verdadeiro exemplo..
Em apenas 3 exemplos Steve Jobs resume a sua vida e como enfrentou o sucesso, o insucesso, a morte e finalmente a vida. Infelizmente hoje sabe-se que está novamente com problemas de saúde. Espero que seja só mais um "pequeno problema" na vida do fundador da Apple e um dos maiores cérebros da nossa actualidade.
Pessoas como ele fazem muita falta nesta vida!Desta vez nem sequer estou a falar da sua qualidade profissional.
Pessoas como ele fazem muita falta nesta vida!Desta vez nem sequer estou a falar da sua qualidade profissional.
domingo, 22 de março de 2009
O Marketing é Comunicação.
É cada vez mais do senso comum que uma empresa para alcançar os objectivos que ambiciona necessita de entender não só o meio envolvente, os agentes intervenientes nesse meio, os clientes e consumidores mas também de ter uma oferta que satisfaça as necessidades dos vários públicos organizacionais.
E todos somos unânimes em eleger os clientes e consumidores como público relevante. Mas não podemos esquecer outros públicos igualmente relevantes: os colaboradores e parceiros, os fornecedores, os accionistas, investidores e mecenas, os órgãos de comunicação social, os líderes de opinião e a sociedade, as pessoas e o mercado, as associações e sindicatos, os organismos de estado, as entidades financeiras, a própria concorrência, as comunidades, a vizinhança, e tantos outros grupos que de uma forma ou de outra interagem com a empresa e quem esta deve dar o reassurance necessário à manutenção de boas relações e índices de imagem de marca positivos.
Á sua maneira, cada público tem expectativas e avalia o comportamento empresarial de diversas formas.
E se o Top Management começa a perceber a importância de uma correcta estruturação de Marketing: um produto ou serviço para vender, um preço que deve acompanhar esse produto ou serviço, um canal que distribua o produto ou serviço ao público (alvo), nada desta estruturação fará sentido se a comunicação não desempenhar um papel fundamental, diria até determinante, no sucesso de marketing de uma empresa.
Entendamos a comunicação em sentido lato, onde as várias técnicas (Publicidade, Relações Públicas, Marketing Directo e Relacional, Promoções e Merchandising, Feiras e Eventos, Patrocínios e Mecenato. Há até quem inclua aqui a Força de Vendas – embora não sendo técnica pode ser um apoio na divulgação da mensagem) podem cada uma, à sua maneira e em conjunto, desempenhar funções de elevada importância ao Marketing e consequentemente à empresa.
É por este prisma que podemos dizer que por melhor empresa que sejamos e por mais iniciativas de marketing que tenhamos, todo o esforço cai em “saco roto” se não conseguirmos articular com toda a oferta de marketing uma correcta estratégia de relacionamento com os ditos públicos. E essa responsabilidade é da comunicação: Institucional e de Marketing, que existem para fazer a ponte entre aquilo que temos para oferecer e aquilo que o mercado anseia obter. E não falamos apenas de produtos. Muitas vezes falamos de tão simples…sorrisos! De experiências.
E todos somos unânimes em eleger os clientes e consumidores como público relevante. Mas não podemos esquecer outros públicos igualmente relevantes: os colaboradores e parceiros, os fornecedores, os accionistas, investidores e mecenas, os órgãos de comunicação social, os líderes de opinião e a sociedade, as pessoas e o mercado, as associações e sindicatos, os organismos de estado, as entidades financeiras, a própria concorrência, as comunidades, a vizinhança, e tantos outros grupos que de uma forma ou de outra interagem com a empresa e quem esta deve dar o reassurance necessário à manutenção de boas relações e índices de imagem de marca positivos.
Á sua maneira, cada público tem expectativas e avalia o comportamento empresarial de diversas formas.
E se o Top Management começa a perceber a importância de uma correcta estruturação de Marketing: um produto ou serviço para vender, um preço que deve acompanhar esse produto ou serviço, um canal que distribua o produto ou serviço ao público (alvo), nada desta estruturação fará sentido se a comunicação não desempenhar um papel fundamental, diria até determinante, no sucesso de marketing de uma empresa.
Entendamos a comunicação em sentido lato, onde as várias técnicas (Publicidade, Relações Públicas, Marketing Directo e Relacional, Promoções e Merchandising, Feiras e Eventos, Patrocínios e Mecenato. Há até quem inclua aqui a Força de Vendas – embora não sendo técnica pode ser um apoio na divulgação da mensagem) podem cada uma, à sua maneira e em conjunto, desempenhar funções de elevada importância ao Marketing e consequentemente à empresa.
É por este prisma que podemos dizer que por melhor empresa que sejamos e por mais iniciativas de marketing que tenhamos, todo o esforço cai em “saco roto” se não conseguirmos articular com toda a oferta de marketing uma correcta estratégia de relacionamento com os ditos públicos. E essa responsabilidade é da comunicação: Institucional e de Marketing, que existem para fazer a ponte entre aquilo que temos para oferecer e aquilo que o mercado anseia obter. E não falamos apenas de produtos. Muitas vezes falamos de tão simples…sorrisos! De experiências.
sábado, 21 de março de 2009
iPhone vs BlackBerry
Começou a BlackBerry. Respondeu a Apple. Quem vai à guerra… dá e leva. Mas este tipo de guerras é das raras em que ambos os lados saem beneficiados. As campanhas tornam-se virais e ambas a marcas saem reforçadas.
O primeiro vídeo mostra uma maçã (Apple) a ser furada por uma amora (BlackBerry). Veja a resposta.
Tribo Líder
quinta-feira, 19 de março de 2009
vale mesmo a pena ver..
É por estas e por outras que este mundo do marketing e da comunicação é apaixonante e nos surpreende a cada instante. Esta campanha prende-nos até ao último segundo, porque é cativante e porque nos surpreende a cada frame.
O processo de compra (principalmente de algo valioso) é sempre um processo moroso e feito sempre com alguma indecisão.
O processo de compra (principalmente de algo valioso) é sempre um processo moroso e feito sempre com alguma indecisão.
terça-feira, 17 de março de 2009
segunda-feira, 16 de março de 2009
Tony 2.0
No sábado recebi uma chamada, do outro lado um dos meus melhores amigos, colega de trabalho, colega dos tempos de licenciatura e agora também na luta pelo mestrado. Por aqui podem ver e perceber a cumplicidade que existe entre nós.Do outro lado a pergunta foi: Queres ir ver o Tony? a resposta foi imediata.. Tás maluco disse-lhe eu.. Não estava mesmo nos meus planos gastar dinheiro que fosse para ir ver Tony.. Por outro lado sei que ele gosta e ai numa de amigo poderia somente ir para lhe fazer companhia. Eis que me diz que lhe arranjaram dois convites.. Pedi-lhe uns minutos para ver o que seria a minha vida nesse sábado e fiquei de lhe dizer até ás 18h. Não tinha nada combinado e sinceramente semrpe ouvi falar no fenómeno Tony Carreira e sempre disse para mim que um dia teria de ir ver com os meus olhos o que via pela Tv e o que lia nos jornais e revistas. Aceitei mais por ir com o amigo que era do que propriamente assistir ao já falado fenómeno.. Antes de sair de casa, assisto a um directo do pavilhão atlântico... Fiquei de boca aberta e a perguntar o porquê de áquela hora já estar tudo em delirio.. dois sorrisos reprovadores de como quem diz.." onde me vou meter" .. O meu amigo entretanto chegou e lá fomos nós.. o caminho todo a gozar com ele e a tentar cantarolar algum bocado de uma das suas canções mais conhecidas.. Confesso que não fui bem sucedido e que misturei tudo.. no entanto o objectivo tava conseguido, tentar gozar com o meu amigo. :) Assim que cheguei comecei a perceber a "máquina" que gira à volta do concerto do famoso cantor português.. Um estratégia de marketing muito bem estruturada..merchandising para tudo e todos e alguns pequenos pormenores que podem fazer a diferença entre um pequeno e grande evento..
Já chegamos em cima e uns 5 minutos antes do artista subir ao palco. A primeira impressão resume-se numa palavra: HISTERIA. Antes da subida ao palco eis que me surpreendeu toda a tecnologia e pormenores que iam sucedendo no plasma gigante estratégicamente bem colocado. O video passava uma espécie de GOOGLE EARTH desde o mundo até ao pavilhão atlãntico. Entre outros, este foi um dos pormenores que achei mais interessantes e que sinceramente nunca esperei ver num concerto do género. Em suma , não foi propriamente um ocncero que desfrutasse da música porque não sou fã, nem adepto do artista em causa, mas não dei por perdidas as 2 horas de espectáculo porque muito me fizeram pensar como se consegue encher dois dias seguidos de pavilhão atlãntico com 22 mil pessoas de cada vez. Um artista por ser Português não tem de se privar das novas tecnologias e deverá estar actualizado e fazer das novas tecnologias um aliado no cada vez mais dificil mundo dos espectáculos.
Em matéria de marketing e de estratégia comercial Tony é sem dúvida dos melhores, quanto ao resto apesar de ter sido um concerto animado, não é de todo o meu estilo de musica.. mas quem lá estava gostou mesmo muito e não me parece muito justo criticar um artista que esgota duas vezes seguidas o pavilhão atlãntico. Goste-se ou não é um bom exemplo de um artista Português que tem muito sucesso lá fora e sobretudo cá dentro.
Continuo a aceitar convites para todo o tipo de artistas, porque é sem dúvida uma experiência diferente :)
Valeu sobretudo pela companhia de um grande amigo :)
Afinal de contas..
Meus amigos Sportinguistas podem ficar descansados.. Não vale a pena mais chatices e ofensas aos jogadores, ao pobre Paulo Bento e à direcção.. Na televisão e devido às novas tecnologias conseguiram encobrir o que realmente se passou. Tudo não passou de uma "ligeira" iclinação. E como as novas tecnologias são cada vez melhores a inclinação teve através de um comando ultra moderno, duas partes.. tal e qual como o jogo, o incrivel e estranho, é que por coincidência a inclinação favoreceu sempre o ataque do Bayern. Nos paises desenvolvidos há coisas fantásticas não há? Por cá fenómeno parecido só conheço mesmo a rampa do Alverca..
quinta-feira, 12 de março de 2009
Marketing digital muito para além do online...
Há muita tendência de se associar o marketing digital apenas ao online, contudo vai muito para além do monitor e do rato, seja outdoor ou mobile.
Os Tipos de Previsão.
Tal como acordado em aula, apresenta um resumo da matéria leccionada tendo em conta o documento de apoio nº2
Bom Trabalho
Bom Trabalho
segunda-feira, 9 de março de 2009
Pequena reflexão..
mais uma etapa que acaba de findar, e acabada que está a pós-graduação, tenho de me virar para a tese do Mestrado. Processo que começou bem com o projecto de tese aprovado e com o precioso empurrão "psicológico" dos amigos Nuno Brandão e Luís Rasquilha. Certos e determinados gestos e acções nunca se esquecem.
um abraço e obrigado :)
um abraço e obrigado :)
À Esquerda e à Direita: Como o Posicionamento dos Números Altera a Nossa Percepção do Preço..
Já estamos habituados a entrar numa superfície comercial e encontrar uma variedade de preços nos produtos que não parecem fazer muita lógica. Ora temos preços que terminam em 99 ou outros que terminam numa outra combinação de números como 33 ou 22. De um ponto de vista ‘lógico’ faria mais sentido o arredondamento destes valores.
A verdade é que, se do ponto de vista ‘lógico’ estes valores não fazem muito sentido, do ponto de vista do comportamento dos consumidores são valores que dão a certos produtos uma vantagem competitiva. Isto acontece porque, confrontados com este tipo de valores, os clientes tendem a percepcionar o respectivo desconto como sendo maior do que na realidade é.
Vamos por parte, começando pelo efeito do número da esquerda na percepção do preço. O decréscimo do preço de um produto em 1 cêntimo não é, numa perspectiva inteiramente racional, o suficiente para garantir a esse produto uma vantagem competitiva. Mas a verdade é que isso ocorre; e ocorre porque os consumidores comparam o valor do primeiro dígito do preço e não o total. Por isso é que um decréscimo de 5,00 € para 4,99 € representa, na mente dos consumidores, um desconto não de 1 cêntimo mas sim de 1 euro.
Mas para além deste efeito – altamente explorado pelos profissionais de marketing em todo o Mundo – o valor dos números à direita afecta também a percepção dos consumidores, sobretudo quando se trata de descontos ou promoções. Isto significa que um desconto de 3,99 € para 3,88 € é percebido como sendo menor do que um desconto de 3,33 € para 3,22 €, mesmo tendo em conta que o desconto nos dois casos é de 0,11 €. Neste caso, este efeito deve-se ao valor do número final à direita: 11 é menor do que 88 e como tal o desconto é percebido como sendo superior ao que realmente é porque as pessoas se centram mais no resultado final do que propriamente na diferença entre o preço inicial e o preço com desconto.
A verdade é que, mesmo sendo a matemática a ‘língua universal’, os seres humanos não estão habituados – para evitar o uso de programados – para a usar no seu dia-a-dia, recorrendo por isso a pequenos ‘atalhos’ no processamento de informação. Uma situação que é explorada, como deve ser, em campanhas de marketing.
A melhor forma de ‘combater’ o uso sistemático deste tipo de processamento passa pelo treino no recurso habitual de cálculos matemáticos – simples contas de somar e subtrair. No entanto, é preciso também ter em conta que este processamento periférico da informação não é negativo, já que nos permite poupar energia e libertar os nossos recursos mentais para outro tipo de tarefas mais relevantes ou que necessitem de maior enfoque da nossa parte.
from → Psicologia do Consumidor
Bruno Ribeiro
A verdade é que, se do ponto de vista ‘lógico’ estes valores não fazem muito sentido, do ponto de vista do comportamento dos consumidores são valores que dão a certos produtos uma vantagem competitiva. Isto acontece porque, confrontados com este tipo de valores, os clientes tendem a percepcionar o respectivo desconto como sendo maior do que na realidade é.
Vamos por parte, começando pelo efeito do número da esquerda na percepção do preço. O decréscimo do preço de um produto em 1 cêntimo não é, numa perspectiva inteiramente racional, o suficiente para garantir a esse produto uma vantagem competitiva. Mas a verdade é que isso ocorre; e ocorre porque os consumidores comparam o valor do primeiro dígito do preço e não o total. Por isso é que um decréscimo de 5,00 € para 4,99 € representa, na mente dos consumidores, um desconto não de 1 cêntimo mas sim de 1 euro.
Mas para além deste efeito – altamente explorado pelos profissionais de marketing em todo o Mundo – o valor dos números à direita afecta também a percepção dos consumidores, sobretudo quando se trata de descontos ou promoções. Isto significa que um desconto de 3,99 € para 3,88 € é percebido como sendo menor do que um desconto de 3,33 € para 3,22 €, mesmo tendo em conta que o desconto nos dois casos é de 0,11 €. Neste caso, este efeito deve-se ao valor do número final à direita: 11 é menor do que 88 e como tal o desconto é percebido como sendo superior ao que realmente é porque as pessoas se centram mais no resultado final do que propriamente na diferença entre o preço inicial e o preço com desconto.
A verdade é que, mesmo sendo a matemática a ‘língua universal’, os seres humanos não estão habituados – para evitar o uso de programados – para a usar no seu dia-a-dia, recorrendo por isso a pequenos ‘atalhos’ no processamento de informação. Uma situação que é explorada, como deve ser, em campanhas de marketing.
A melhor forma de ‘combater’ o uso sistemático deste tipo de processamento passa pelo treino no recurso habitual de cálculos matemáticos – simples contas de somar e subtrair. No entanto, é preciso também ter em conta que este processamento periférico da informação não é negativo, já que nos permite poupar energia e libertar os nossos recursos mentais para outro tipo de tarefas mais relevantes ou que necessitem de maior enfoque da nossa parte.
from → Psicologia do Consumidor
Bruno Ribeiro
O Twitter é sucesso digital mas ainda longe de ser um negócio..
Dizem que o sucesso do mais recente fenómeno da comunicação digital reside na sua simplicidade. De facto, o Twitter parece obedecer à lógica do mínimo esforço possível. Ou melhor, do mínimo de escrita possível…
Cada “tweet” não pode ter mais de 140 caracteres, os suficientes para que o autor consiga cativar os seus “seguidores”, que podem ser meia dúzia, e pertencer a um grupo tão restrito como a família e amigos, ou então milhares, tendo o universo como limite para a sua audiência. Exagero? Não, basta para isso ver os twitters de Barack Obama ou da Britney Spears, que serão literalmente acompanhados ao minuto pelo mundo inteiro.
Em Portugal, a moda também está a pegar, tendo inclusive a Presidência da República já aderido às virtudes comunicacionais do Twitter. Outras figuras nacionais da política renderam-se igualmente ao mundo dos “tweets”, tais como Hermínio Loureiro (PSD), Pedro Mota Soares (CDS), Agostinho Branquinho (PSD), António Galamba (PS), Helena Pinto (BE) ou António Filipe (PCP).
O Twitter é já um fenómeno social e digital, porém está ainda longe de ser um sucesso comercial. A empresa que gere o serviço está instalada em Silicon Valley e conta apenas com 29 pessoas. Neste momento, a principal preocupação da empresa é convencer os potenciais patrocinadores da viabilidade do projecto enquanto negócio gerador de receitas. E ao olhar-se para exemplos como o Youtube ou o Facebook parecem ser pretensões legítimas.
O Twitter é mais uma ferramenta da chamada Web 2.0 que permite uma comunicação instantânea e que, ao contrários dos blogues e de outras plataformas, parece estar mais adaptada aos interfaces móveis, tais com os Blacberrys ou os IPhones.
Outra das características que destacam o Twitter é a sua capacidade de reflectir o momento, aquilo que está a acontecer em tempo real. Por oposição ao “happened before” do Google ou do Facebook, os “tweets” são o “happening now” das compras no supermercado de um simples cidadão anónimo, dos devaneios da Britney num bar ou da assinatura de um tratado internacional de Barack Obama.
De lazer a trabalho, cada um é livre de fazer o que bem entender com os seus “tweets”. No entanto, há quem veja no Twitter uma ferramenta de comunicação bastante eficaz, estando a utilizá-la com fins profissionais. Alguns políticos já o fazem, assim como personalidades dos mais diversos quadrantes da sociedade. Também muitos jornalistas já recorrem ao Twitter como mais uma plataforma de conteúdos.
Ciente dessas potencialidades e das diferenças dos perfis dos utilizadores do Twitter, o seu co-fundador Biz Stone revelou ao Financial Times que não está previsto qualquer custo para os utilizadores básicos, já não dizendo o mesmo em relação aos “business users”, que poderão ver no futuro os serviços cobrados, embora com direito a funções extras.
José Manuel Costa
Presidente Grupo GCI
Cada “tweet” não pode ter mais de 140 caracteres, os suficientes para que o autor consiga cativar os seus “seguidores”, que podem ser meia dúzia, e pertencer a um grupo tão restrito como a família e amigos, ou então milhares, tendo o universo como limite para a sua audiência. Exagero? Não, basta para isso ver os twitters de Barack Obama ou da Britney Spears, que serão literalmente acompanhados ao minuto pelo mundo inteiro.
Em Portugal, a moda também está a pegar, tendo inclusive a Presidência da República já aderido às virtudes comunicacionais do Twitter. Outras figuras nacionais da política renderam-se igualmente ao mundo dos “tweets”, tais como Hermínio Loureiro (PSD), Pedro Mota Soares (CDS), Agostinho Branquinho (PSD), António Galamba (PS), Helena Pinto (BE) ou António Filipe (PCP).
O Twitter é já um fenómeno social e digital, porém está ainda longe de ser um sucesso comercial. A empresa que gere o serviço está instalada em Silicon Valley e conta apenas com 29 pessoas. Neste momento, a principal preocupação da empresa é convencer os potenciais patrocinadores da viabilidade do projecto enquanto negócio gerador de receitas. E ao olhar-se para exemplos como o Youtube ou o Facebook parecem ser pretensões legítimas.
O Twitter é mais uma ferramenta da chamada Web 2.0 que permite uma comunicação instantânea e que, ao contrários dos blogues e de outras plataformas, parece estar mais adaptada aos interfaces móveis, tais com os Blacberrys ou os IPhones.
Outra das características que destacam o Twitter é a sua capacidade de reflectir o momento, aquilo que está a acontecer em tempo real. Por oposição ao “happened before” do Google ou do Facebook, os “tweets” são o “happening now” das compras no supermercado de um simples cidadão anónimo, dos devaneios da Britney num bar ou da assinatura de um tratado internacional de Barack Obama.
De lazer a trabalho, cada um é livre de fazer o que bem entender com os seus “tweets”. No entanto, há quem veja no Twitter uma ferramenta de comunicação bastante eficaz, estando a utilizá-la com fins profissionais. Alguns políticos já o fazem, assim como personalidades dos mais diversos quadrantes da sociedade. Também muitos jornalistas já recorrem ao Twitter como mais uma plataforma de conteúdos.
Ciente dessas potencialidades e das diferenças dos perfis dos utilizadores do Twitter, o seu co-fundador Biz Stone revelou ao Financial Times que não está previsto qualquer custo para os utilizadores básicos, já não dizendo o mesmo em relação aos “business users”, que poderão ver no futuro os serviços cobrados, embora com direito a funções extras.
José Manuel Costa
Presidente Grupo GCI
Bom Português...
sábado, 7 de março de 2009
Life´s for sharing...
o meu aluno José Tavares enviou-me o seguinte link.. já tinha ouvido falar deste evento, mas nunca tinha tido oportunidade de assistir ao mesmo.. Obrigado Zé pela partilha. Um abraço
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